top of page

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

CASE 1: CRIANÇAS ISOLADAS PELA SECA COM O PIOR ÍNDICE DE EDUCAÇÃO NO BRASIL E COMO PODEMOS MELHORAR ESSA SITUAÇÃO?

A pescadora Francisca Mariano da Silva, 61 anos, tem acordado todos os dias às 3h para estudar o que os netos precisam aprender.

Antes de eles se levantarem, numa casa às margens do rio Solimões, no Amazonas, Francisca já leu apostilas, reviu o material das aulas da educação de jovens e adultos (EJA) e ficou pronta para ensinar.

"Eu sentia que precisava ajudar, porque chegava uma tarefa deles e eu não conseguia mais acompanhar", explica Francisca, que frequentou a escola até a quinta série e, há 4 meses, voltou a estudar.

Por mais de um ano, a avó é a professora possível para Glória, de 10 anos, e Davi, de 12, em Manaquiri, cidade a 150 km de Manaus que tem sido fortemente afetada pela maior seca já registrada na Amazônia brasileira.

Os rios que levam crianças e professores de comunidades ribeirinhas e rurais às escolas secaram, e 60% dos mais de 4,4 mil alunos estão sem frequentar a sala de aula numa cidade que já tem registrado indicadores de educação preocupantes.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cvglg9lqx50o

CASE 2: QUAIS OS MAIORES DESAFIOS QUE REFUGIADOS ENFRENTAM QUANDO CHEGAM AO BRASIL

Para garantir a proteção e atender às necessidades de pessoas refugiadas que vivem no Brasil o ACNUR, em conjunto com parceiros e outros atores relevantes, conduz regularmente discussões em grupos focais com pessoas refugiadas, solicitantes de reconhecimento da condição de refugiado e apátridas para aprofundar o entendimento sobre suas principais preocupações e desafios. Os grupos são divididos por idade, gênero e diversidade.

Fonte: https://www.acnur.org/br/noticias/comunicados-imprensa/entenda-os-principais-desafios-das-pessoas-refugiadas-no-brasil

CASE 3: QUAIS OS IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIANTE DA PROIBIÇÃO DE CELULARES

A proibição de celular na escola foi defendida por 83% dos brasileiros (de um total de 10 mil pessoas) que participaram de uma consulta pública realizada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Já 6% foram contra e 11% parcialmente favoráveis.

Essa consulta destaca que há uma crescente preocupação com o impacto das telas no aprendizado e na saúde mental de crianças e adolescentes. Tanto que diferentes escolas têm adotado abordagens que vão além de regras rígidas, investindo na construção de uma cultura de uso consciente e na formação de estudantes mais autônomos e saudáveis.   

CASE 4: MOSTRE OS DADOS SOBRE POBREZA NO MUNDO E COMO É POSSÍVEL IMPACTAR NA REDUÇÃO DESTES NÚMEROS

25 países reduziram pela metade a pobreza multidimensional em 15 anos, mas 1,1 bilhão ainda vive na pobreza 

A versão mais recente do Índice Global de Pobreza Multidimensional (IPM) com estimativas para 110 países foi lançada hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Iniciativa de Pobreza e Desenvolvimento Humano de Oxford (OPHI), da Universidade de Oxford. O relatório demonstra que a redução da pobreza é possível. No entanto, a falta de dados abrangentes sobre a pandemia de COVID-19 apresenta desafios na avaliação das perspectivas imediatas.

A análise das tendências de 2000 a 2022, focada em 81 países com dados comparáveis ao longo do tempo, revela que 25 países reduziram pela metade seus valores de IPM global em 15 anos, mostrando que um progresso rápido é alcançável. Esses países incluem Camboja, China, Congo, Honduras, Índia, Indonésia, Marrocos, Sérvia e Vietnã.

Destaca-se que a Índia registrou uma redução notável na pobreza, com 415 milhões de pessoas saindo da pobreza em apenas 15 anos (2005/6-19/21). Elevado número de pessoas saiu da pobreza na China (2010-14, 69 milhões) e na Indonésia (2012-17, 8 milhões).

Países reduziram seu IPM em períodos tão curtos quanto 4 a 12 anos, demonstrando a viabilidade da meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de reduzir pela metade a pobreza de acordo com definições nacionais em 15 anos. Assim, é crucial considerar índices de pobreza multidimensional específicos de cada contexto, que reflitam as definições nacionais de pobreza, uma vez que o IPM global avalia a pobreza multidimensional com a mesma metodologia.

CASE 5: QUAIS OS DIFERENTES TIPOS DE ASSÉDIO E COMO CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO CONTRA ELES 

 

Os três crimes estão previstos no Código Penal. Confira:

Assédio sexual

➡Artigo 216-A: é crime "constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. "

Importunação Sexual

➡Artigo 215-A: é crime “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro.”

Injúria

➡ Artigo 140: é crime “injuriar alguém, ofendendo a dignidade ou o decoro.”

Fonte: https://www.instagram.com/p/DBV--E8MwbD/?igsh=ZG01NXQzZGs0bGc5

CASE 6: FALE SOBRE COMO A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO AFETA A SAÚDE DOS JOVENS E COMO ISSO PODERIA SER EVITADO?

Pesquisa mostra que precarização do trabalho afeta saúde dos jovens.

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11) traz dados sobre a saúde dos jovens. No período de 2016 a 2022, 30% dos acidentes de trabalho notificados ocorreram em jovens, principalmente homens.

Transtornos mentais são a primeira causa de internação de homens jovens, enquanto as mulheres com emprego estável e carteira assinada são as que mais notificam transtornos mentais relacionados ao trabalho.

70% dos jovens entre 18 e 24 anos estão trabalhando ou procurando emprego. Helena Abramo, uma das organizadoras do estudo, defende que é preciso implementar políticas para combater a precarização do trabalho entre os jovens.

João Victor da Motta Baptista, diretor de Políticas de Trabalho para a Juventude do Ministério do Trabalho e Emprego, reconhece que esse é um debate que precisa estar na ordem de prioridades do país.

Outra organizadora da pesquisa, Bianca Leandro, destaca também a importância de políticas de saúde voltadas para essa faixa etária.

Ainda na saúde, o documento mostrou alta procura por esterilização em mulheres jovens. Essa foi a principal causa de internação hospitalar delas na faixa 25 a 29 anos. Foram mais de 150 mil procedimentos no período analisado.

A pesquisa ainda mostra que 70% das vítimas de violência entre os jovens no país são mulheres. E que 75% das mortes nessa faixa etária se devem a causas externas, que são ocorrências relacionadas à violência e acidentes.

Os dados são de um dossiê produzido pela Agenda Jovem Fiocruz e pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. O levantamento é relativo ao período de 2016 a 2022 com base em dados do SUS e do IBGE.

Copyright © 2025 Colégio e Curso Intellectus - Intell Digital, todos os direitos reservados.

bottom of page